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Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, constantes na oração. - Romanos 12.12

terça-feira, 15 de março de 2011

amor platônico.

" Por mais lindo, especial e incrível que seja, somos separados por uma força maior. 
E é melhor ficar nisso aqui mesmo."

peace and love?

Eles podem ser chamados de undergrounds, ou os contra-cultura, bichos-grilo, ou mesmo hippies: são todos jovens manifestantes que se originaram nos Estados Unidos, nos anos 60, após a Segunda Guerra Mundial e que depois repercutiu em muitas outras culturas pelo mundo. Eles introduziram o espírito de liberdade, esperança de um mundo melhor, paz, felicidade, mudança e revolução. Em conseqüência dos prejuízos do pós Segunda Guerra Mundial, rebelaram-se contra a sociedade e seu modo de organização, o sistema capitalista. Essa revolta se denomina contracultura. Porém, suas manifestações eram executadas de maneiras pacíficas, contrariando qualquer tipo de guerra. Uma das frases idiomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") a qual criticava o uso de armas nucleares. As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades. Nos anos 60, houveram muitos protestos contra a Guerra do Vietinã, visando essa ideologia.
- Do que o mundo precisa..?, disse John Lennon.
- Woodstocks!, respondeu Janis.
E hoje em dia, do que o mundo precisa? Já que atualmente são poucos os jovens que seguem os verdadeiros ideais hippies - que foram se perdendo ao longo do tempo - o mundo precisa de woodstocks, ou Daquele que pode nos salvar verdadeiramente - Deus - ?




'Só existe uma solução e um só caminho. Deus é a paz e o amor que nunca se perderam e nunca se perderão. Qual é melhor decisão? Seguir algo bom - que vai ser eterno - ou algo que já acabou?'

segunda-feira, 14 de março de 2011

Arte e expressão - por Gordon Graham

Temos de reconhecer que, de fato, muitas obras de arte suscitam emoção e isto parece ser um dos modos pelos quais a arte pode proporcionar prazer ao público. Talvez seja este facto que sustenta a crença mais generalizada no romantismo e no expressivismo. Mas o expressivismo afirma mais, nomeadamente, que o conteúdo da arte é emoção. Uma série de problemas coloca-se perante esta afirmação. Primeiro, é difícil localizar a expressão de emoção numa descrição relevante e plausível da relação entre artista, trabalho e audiência. Segundo, a ênfase na emoção do artista priva a actividade artística do que a devia tornar especial, designadamente a imaginação. Terceiro, não há nada valioso na expressão ou no despertar da emoção por si só. Collingwood oferece-nos uma versão mais sofisticada do expressivismo que tem o mérito de evitar o que podemos chamar "psicologismo" e que demonstra ser uma explicação tão boa do valor da arte quanto se pode desejar. Mas, investigando mais, vemos que estas vantagens são ganhas através de um abandono efectivo do essencial no expressivismo. Se seguirmos a teoria de Collingwood até à sua conclusão lógica, acabamos com uma descrição da arte como modo distinto de entendimento da experiência humana.

 Filosofia das Artes: Introdução à Estética, Edições 70, Lisboa, 2001, pp. 67-68


Gêneros privilegiados


Em Arte, é preciso ensinar a ler textos sem palavras...

para explorar fotografias, pinturas, ilustrações e charges, é presico saber a gramática própria que rege a linguagem visual e contextualizar as condições de produção de cada obra de arte estudada.

 

casa dos quadrinhos

http://www.casadosquadrinhos.com.br/index.php

fase de carência

Pode ser, pode ser;
Uma fase de carência, talvez.
Mas, como seria se você não existisse?
Na minha opnião, seria melhor;
Assim eu não sonharia tanto,
são sonhos impossiveis. 
Mas, é bom pensar no seu rosto,
quem disse que eu reclamo?

este inferno de amar.

Este inferno de amar - como eu amo!
Quem mo pôs aqui na alma...quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
que é a vida - e que a vida destrói -
Como é que se veio atear,
Quando - ai quando se há-de ela apagar?


Eu não sei, não me lembra; o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez...-foi um sonho-
Em que paz tão serena dormi!

Oh! Que doce era aquele sonhar...
quem me veio, ai de mim! Despertar?
Só me lembra que um dia formoso
eu passei... dava o Sol tanta luz!

E os meus olhos, que vagos airavam,
em seus olhos ardentes os pus,
que fez ela? Eu que fiz? - Não no sei,
mas nessa hora a viver comecei...
Almeida Garrett (1799-1854)